domingo, 21 de junho de 2020

25 ANOS DA ICM QUATRO DE JANEIRO 2 Depoimentos


“O meu viver é Cristo, meu Salvador,                                                                                                     pois se entregou  para a vida eterna me dar.                                                                                     Hoje eu venho a ti para expressar  toda a gratidão                                                                             a ti Jesus, porque tu és maravilhoso.                                                                                                    Pra sempre cantarei a ti meu Rei, pois tu me fizeste bem”

Esta canção composta por Hudson Carvalho em 2014 é a expressão do sentimento que tenho para com o Senhor pelos últimos anos que tenho vivido na presença do Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. E creio que muitos, muitos irmãos compartilham o mesmo sentimento, por isso nada melhor do que este louvor para agradecer ao Senhor pelos vinte e cinco anos da Igreja Cristã Maranata no bairro de Janeiro em Porto Velho, no nosso querido Estado de Rondônia.
O INÍCIO  
A ICM 4 de Janeiro começou pequena, com três ou quatro famílias. Continua sendo uma igreja pequena, hoje com um número maior de membros, mas que gerou muitos  filhos, isso é inegável.
A semana de festa com louvores especiais, serenatas, convites, a presença de outros pastores de Porto Velho não aconteceu, mas estes não são motivos para deixarmos de reconhecer o que Deus tem feito por nós  ali no número 6007 da avenida Calama, antes 276.  O nome do  bairro mudou, hoje é Aponiã e para honra e glória ao nome do nosso Deus temos duas igrejas no mesmo bairro.

Alguns irmãos que passaram pelo 4 de Janeiro expressaram seus sentimentos, lembrando com saudades o período de convivência e relatando experiências maravilhosas que ali viveram. Publicamos aqui os relatos destes irmãos, crendo que seus testemunhos contribuirão para fortalecer a todos na caminhada, quer os mais antigos, tanto como os que estão chegando agora, e quem sabe, se Deus quiser, como está escrito na carta de Tiago 4:15 “Em lugar disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo”, teremos ainda muitos outros aniversários para celebrar em companhia dos queridos.

Pastor Clávio Wellington de Araújo Tenório, foi o primeiro pastor ordenado em Rondônia. Chegou a Porto Velho no final de 1986. Veio de Brasília com uma missão especial: estabelecer a Obra no Estado. Seu trabalho foi fundamental para que a Obra se estabelecesse em toda a Região Noroeste do Norte Brasileiro, mas nunca esteve sozinho, o Espírito Santo e a igreja sempre estiveram com ele. No final de  2018, após 32 anos de trabalho retornou para o Distrito Federal, onde está pastoreando duas igrejas, uma na Lago Sul e outra em São Sebastião.

Por pr. Clávio Tenório
Já no início desde dia 27 de maio de 2020, recebi o álbum digital da comemoração dos 25 anos da ICM 4 de Janeiro em Porto Velho-RO. Depois, irmãos de vários cantos deste país, que participaram, de alguma forma, dessa história, me mandaram o mesmo arquivo, tendo em vista que também tive uma pequena participação nessa história. Não consegui ver as fotos até o final, deu um nó na garganta, logo pensei no Covid 19, kkkk. Os olhos se encheram de lágrimas, e disse para Kezia, chega… não consigo continuar agora. Espero poder terminar de ver, brevemente. As pessoas que chegaram recentemente à igreja, ao olharem o álbum e verem as pessoas das fotos não imaginam quem são ou foram, nem qual foi a participação de cada uma, na construção dessa história. Pra começo de história, quero frisar que tudo que existe da Obra do Espírito Santo, na Região Noroeste do Brasil, começou no Conjunto 4 de Janeiro, 5a etapa. Ali fizemos os primeiros cultos públicos, na varanda de minha casa. Ali reuníamos Claudio Júnior e Kilma, Renato e Denise Mimessi e seus filhos Marina e Renatinho, juíza Eunice com Basília e filhos, Alan e Fátima, que se converteram lá, Camilo que depois se casou com a Lídia, depois chegou José Wilton, nosso segundo diácono, entre tantos outros. Ali, nossa irmã Alice passava à pé, em avançada gravidez, até que um dia sua querida e saudosa mãe, irmã Anna que morava no Rio de Janeiro e veio acompanhar o final da gestação da Alice, perguntou se podia participar do culto pois tinha ouvido os louvores. Dona Anna era uma serva de Deus, membro da Igreja Assembleia de Deus. Depois do nascimento da Raísa, a Alice foi se firmando, até se tornar essa coluna que hoje conhecemos. Ali, na varanda da casa, era colocado uma cortina firmada num arame, invenção do Camilo. Chamávamos a igreja de tabernáculo, pois a cada culto, a cortina era instalada e retirada ao final. Tempos  bons aqueles. No domingo pela manhã, tomávamos café juntos, cada um trazia uma coisinha. Muitas vezes a farra se estendia até o almoço, sempre improvisado. Todo mundo liso… começando a vida… mas muita alegria e comunhão. Depois mudamos para um terreno com um barraco feio, na rua Abunã (ainda sem asfalto), onde mais tarde seria o primeiro templo em Porto Velho. De lá, começamos um trabalho na casa da irmã Alice. Lembro que no último culto, antes da consagração da igreja 4 de Janeiro, na avenida Calama, o Senhor nos deu uma palavra sobre a arca na casa de Obede Edom. Foi feita uma analogia daquilo que o Senhor fizera também na casa da Alice, como Deus a prosperou e o quanto o Senhor faria prosperar sua Obra, na nova fase que iniciaria.     

Lembro muito bem de todo trabalho para inaugurar a igreja. A avenida Calama estava interditada para asfaltamento e havia um valão na frente da igreja. A igreja fora adaptada de uma pequena casa do Conjunto Caiari, comprada do irmão Edson Sassamoto, que havia passado no concurso de juiz e mudado para Ji-Paraná. Quem ficou à frente dessa reforma, depois à frente da igreja, foi o irmão Valter Oliveira, não lembro se era ungido ou se já era pastor. Lembro que a maior parte dos recursos da reforma foram custeados por ele. Aliás, muitas reformas aconteceram, e em todas elas os irmãos assumiram a totalidade das despesas. Lembro do irmão Alexandre Marques que projetou e executou um lindo jardim com um poço. Esse zeloso irmão cuidava desse jardim com muito esmero, pois lhe custou muito caro. Outros irmãos também reformaram a igreja, não lembro de todos. Mas lembro claramente quanto nosso querido irmão Celso Lachi trabalhou e se doou para arrumar aquelas paredes cheias de infiltrações. O Pr. Jomar e a Ivelize também investiram tempo e dinheiro para tornar a igreja um ambiente aprazível. Também o Pr. Sobreira (acho que o formato atual é o resultado da engenharia e arquitetura do Pr. Sobreira e, do agora diácono, José Carlos). Lembro ainda quando conseguimos colocar um sistema de refrigeração que deixou a igreja um verdadeiro paraíso. Que coisa maravilhosa, quantas lembranças! Felizmente para mim, apareço em muitas fotos. Tive a oportunidade de pastorear os irmãos da ICM 4 de Janeiro, em vários momentos. Nas fotos me vejo com várias idades, vejo minha família, minha esposa que sempre me ajudou e apoiou incondicionalmente meu ministério. O trabalho da Kezia, para mim é inesquecível, mesmo que alguns não tenham percebido. Seu esmero em preparar as aulinhas das crianças. Cada aula um cartaz, e as lembrancinhas, quanto capricho. Também lembro do seu amor e zelo na colocação dos lindos arranjos. Meus filhos, aparecem em várias etapas de suas vidas.                                                                                                                     

Pastor Clávio no exercicio do seu ministério
Quando a igreja foi consagrada, eu tinha 35 anos e pensava que era experiente o suficiente para tocar a Obra naquele ritmo acelerado. Hoje, aos 60 anos, vejo quanto era imaturo, e pela imaturidade e sem ter a orientação de pastores mais experientes, quantos erros, quantos exageros, quanta dureza, muitas vezes desproporcional, ao tratar problemas e necessidades de ajuste com alguns irmãos. Hoje, vejo o quanto ainda sou imaturo e despreparado para realizar esta grande Obra, e o quanto sou dependente de conselhos sábios, especialmente do Espírito Santo. Olhando essas fotos, vejo que a história da igreja 4 de Janeiro, bem como a história da Igreja Cristã Maranata, nesta abençoada terra (Rondônia, Acre, Mato Grosso, Amazonas e Roraima), se confunde com a minha própria história. Nessa peleja, de tantos anos, vivi os melhores momentos de minha vida. Nesses mais de 30  anos de serviço, usei todo meu vigor, toda minha energia, todo conhecimento que pude angariar, lançando essa semente preciosa, que não pára de brotar. Quantas histórias ainda escuto, de situações vividas. Histórias engraçadas, histórias tristes, histórias de irmãos queridos que partiram para o Senhor e mais tristes ainda, daqueles que deixaram a fé. Histórias de momentos tensos e decisivos, de palavras mal-criadas e até deseducadas. Que povo maravilhoso é esse! Que tolerou todos os embates, e até fez deles, uma força motriz para ampliar e aperfeiçoar o grande amor de Deus em seus corações. Quantos momentos tensos, outros descontraídos! Quantas conversas e risadas, nas vezes que me hospedava na casa dos irmãos. Momentos únicos que permitiram a construção de relacionamentos preciosos e amizades sólidas, que perduram até hoje. Momentos marcados pelo companheirismo e sinceridade, regados por muito amor, perdão e comunhão em Deus. Graças a Deus, que teve misericórdia de nós, e mesmo nas situações mais complicadas, pelos erros cometidos, fez de cada situação, uma benção e um motivo de louvor para Ele, e boas recordações para nós. Glórias a Deus! Posso dizer o quanto sou feliz de ter vivido essa história, e ainda estar vivo para ver todo fruto do trabalho, até aqui. Me pego imaginando... Se participar de uma minúscula parte desta grandiosa e gloriosa Obra, traz tanto gozo ao coração, imaginem o sentimento do Espírito Santo que é o mentor e o executor de tudo que se realizou em todos os tempos e em todos os lugares desse planeta. Somente o Espírito Santo conhece todas as histórias e seus personagens. Ele sim, pode se alegrar de todos os seus grandiosos feitos. Brevemente o Espírito Santo entregará um relatório completo ao Senhor Jesus, e dirá… está aí a vinha que me confiaste, estão aí os frutos, as vidas e as histórias de todos que, movidos por mim e pela Palavra, lançaram  mão ao arado. Eis aí a igreja, pura e imaculada, com suas vestes embranquecidas no sangue do Cordeiro. E nós ouviremos… vinde benditos de meu Pai possuí por herança o reino que vos está preparado, desde a consumação dos séculos. E ai, queridos irmãos, será só alegria! A cada salvo que encontrarmos, será uma festa. Ouviremos todas as histórias completas, e no meio delas, a linda história da ICM 4 de Janeiro. Um saudoso abraço.
Obra em PVH – Igreja do 4 de Janeiro                                                                                                                                                                                      
Por Auriane Saldanha D. de Abreu 
28 de maio de 2020
Eu não poderia iniciar sem antes falar um pouco do início da obra em PVH. Lembro-me de ir pela primeira vez no culto da ICM com 7 anos. Maravilhei-me com a coletânea e com as letras dos louvores, pois havia aprendido a ler.
 Naquela época também realizamos alguns cultos no casa do Clávio. A sua esposa Kézia era a professora de crianças, sendo as crianças participantes apenas eu e minha irmã Letícia, o Abel e a Kerine, seus filhos. O Clávio ainda não havia sido levantado pastor. Nossa primeira aulinha foi sobre Zaqueu. Aquela aulinha ficou marcada para sempre na minha memória, porque, se sendo aquele homem tão baixinho foi visto por Jesus, então eu também podia ser!
Depois passado o tempo fomos congregar em uma casinha de madeira, na Abunã. A casinha era pequena e o terreno parecia enorme, principalmente na minha visão de criança. Nessa casinha muitos irmãos se converteram e todos os cultos eram regados por uma grande festa espiritual. Em alguns cultos eu via confetes caindo do teto da igreja, embora visse aquilo nunca contei a ninguém, porque não sabia que era uma visão. Estávamos sempre reunidos, porque era uma alegria estarmos juntos, nos confraternizávamos sem motivo algum, apenas para conversarmos e cantarmos louvores ao Senhor, o que muitas vezes se estendia até altas horas da noite.
Todos os membros da igreja faziam de tudo um pouco, acumulando várias funções, até porque a igreja era muito pequena. Mas mesmo assim, nunca ouvi reclamações, mas o nosso povo estava sempre muito alegre servindo ao Senhor.

Auriane 
Os irmãos varões viajavam muito dando assistência no interior de Rondônia e também em outros estados. A obra cresceu muito naquela época em nosso estado e os irmãos eram muito usados para pregar a palavra. Naquela época o pastor da igreja era o Jairo Barros, sua esposa Eliana e seus filhos Jairinho e Sara.  Depois foram levantados mais dois pastores, o Clávio e o Valter e o templo foi construído.
Quando eu já havia entrado na adolescência a igreja do 4 de Janeiro foi consagrada. O pastor Clávio anunciou que a igreja da Abunã iria se dividir para dar início a mais uma igreja. Foi uma alegria e vitória para a igreja, que havia crescido tanto, a ponto de se dividir em duas!
Eu já era instrumentista e o Senhor foi ordenando todas as coisas, levantou o grupo de louvor e os demais irmãos que ficariam a frente de cada função na igreja. O carinho com a igreja desde o início foi grande víamos, por exemplo, como os irmãos se esmeravam no cuidado com a estrutura física, mantendo a igreja e o jardim sempre bem cuidados.
O Senhor honrou o seu povo, salvando muitas vidas e até famílias inteiras se converteram. Fizemos também muitas serenatas na porta das casas, por revelação do Senhor! Ouvimos promessas do Senhor a irmãos e que hoje vimos cumpridas!
Lembro em especial de um culto da EBD que o Senhor mostrou que enviaria anjos e que naquela manhã eles tocariam conosco. Durante o culto começamos a tocar o louvor em Fervente Oração, então entre uma estrofe e outra começamos a fazer uma parte instrumental. Interessante que a igreja se calou, como se aquele instrumento entre as estrofes fosse algo costumeiro, mas que na verdade não existia. Nós instrumentistas, prosseguimos e quando terminamos de tocar, a igreja começou a cantar no tempo correto a outra estrofe do louvor. Naquele momento lembro-me de pensar que os outros  instrumentistas haviam combinado aquele arranjo, mas que não me avisaram, pois eu estava no teclado. Quando o culto terminou, a irmã Alice me disse: você viu o que aconteceu no louvor? Tudo se encaixou de maneira perfeita! Foram os anjos! Então eu entendi que os anjos regeram a igreja no cantar e os instrumentistas no tocar e me maravilhei! Bendito seja o nome do Senhor!
Realmente meus irmãos, o Senhor operou maravilhas entre nós e ainda hoje continua a operar. Cerca de alguns anos o Senhor mostrou, em uma visão, o mapa de Porto Velho e que nele havia muitos pontos de luz. As luzes representavam as igrejas que seriam abertas em vários bairros da cidade. Essa é mais uma das promessas que já tem se cumprido!
Que o Senhor continue cuidando e abençoando a vida de todos os irmãos! E que muitas igrejas sejam abertas a partir do trabalho e zelo da igreja do 4 de Janeiro! APDSJ!                              Auriane e sua família congregam atualmente na ICM de Vila Operária em Itajaí-SC.


Por Elizângela Grigoletto
 Meu nome é Elizângela Grigoletto. Sou da ICM desde 1992, tendo me convertido na igreja da Abunã, e logo em seguida
tornei-me parte da igreja 4 de Janeiro, por uma divisão que foi feita entre os membros de Porto Velho.                                                                                                                      A igreja do 4 de Janeiro é um lugar extremante importante para mim, pois foi nela que cresci e amadureci espiritualmente, e devo isso à algumas pessoas que me adotaram e cuidaram de mim como filha, Maria Amélia, Alice Thomaz, Paulo e Selma Benette, Fátima e Alain, e  Tio Décio e Tia Ana. Também não poderia deixar de citar uma pessoa que  cuidou de mim como uma irmã que foi a Raquel Attias.               

Elizângela, o partor Elvio, que conheceu ao Senhor  e a hoje esposa na ICM 4 de Janeiro e a filha Ana Kesia
O primeiro a quem tivemos como Pastor nessa igreja foi Valter, um pastor doce, calmo, dedicado, cuidadoso, sendo um apascentador  por excelência. A igreja do 4 de Janeiro cuidou de mim quando jovem, me levou a buscar ao Senhor acima de qualquer coisa, formou todo o meu caráter cristão, me ensinando valores como: fidelidade, entrega no altar do Senhor, graça, amor, misericórdia e além disso, levou-me a buscar uma, experiência de salvação em Jesus.
Uma das coisas que mais me marcaram durante o tempo em que ali vivi foi que quando conheci Elvio que hoje é o meu esposo, toda a igreja pagou um preço por todo o processo: namoro, noivado e casamento.
São 25 anos em que o Senhor foi fiel e jamais faltou, e não faltará! Sinto orgulho de fazer parte dessa história! Amo Vcs!                                                                                                                    Elizângela congrega na ICM de Aldeia, em Rio Branco-AC.

Por Dorinha Araújo Casseb

Experiências. Depois de um ano de casados, meu marido e eu fomos morar num bairro onde a igreja mais próxima era a do 4 de Janeiro. Já estava querendo engravidar, mas não conseguia. Depois de algum tempo fomos buscar auxílio médico, e para nossa surpresa, fomos informados que eu não poderia ter filhos, por causa de um problema genético e que eu deveria fazer um tratamento de cinco anos e depois  o tratamento para engravidar.. À noite deste mesmo dia fui para a igreja e chorei muito, muito mesmo, com dor no meu coração porque meu único desejo era ter filhos. Depois que terminou o culto o pastor e algumas irmãs vieram me assistir e depois oraram por mim e o Senhor deu uma visão a uma das irmãs de uma criança sendo pesada na balança. E o pastor me confortou falando que o Senhor estava me vendo como uma criança e que cuidaria de mim. 
Passados três  meses comecei a passar mal e tive que voltar ao médico que estava me acompanhando e como ele já conhecia meu histórico passou-me um medicamento para que eu pudesse melhorar e pediu um ultrassom. Meu esposo (por um motivo que até hoje não entendo) quis fazer o contrário: primeiro o ultrassom de depois o remédio. Ao fazer o ultrassom,  o mesmo médico que antes me dissera que não teria como engravidar me informou que eu estava grávida. Fiquei chocada, sem saber o que pensar e meu esposo pedia para não brincar com coisas sérias e o médico repetiu: "não sei o que aconteceu, mas em qualquer lugar do mundo isto é uma gravidez. Como vocês são crentes, pode ser um milagre".    
Dorinha e David Casseb
Depois do culto informamos ao pastor que eu estava grávida e ele me disse "já sabia, pois o Senhor naquele dom te prometeu, mas eu não quis te deixar ansiosa".  O fim foi um lindo menino que recebeu o nome Davi que significa "amado".
 Passados algum tempo ele foi apresentado ao Senhor pelos braços do pastor Clávio Tenório. Hoje o Davi está com 22 anos, firme e forte na fé.

Eu já tinha tido o meu "Amado", mas eu queria ter também uma menina. Mas  como a primeira gestação  foi fruto de um milagre do verdadeiro Deus, não via nenhuma chance de engravidar de novo, mas mesmo assim abri meu coração ao Senhor novamente e o Senhor por sua infinita misericórdia e graça permitiu que eu engravidasse uma vez mais, depois de ganhar o primogênito. As irmãs da coordenação do Trabalho de Senhoras me acompanharam durante todo o período de gravidez e todas as irmãs oravam por mim, pela criança e pelo parto.  O  Senhor com seu zelo pelos seus servos, concedeu alguns dons espirituais  a respeito do parto, mas a mim,  não disseram nada. 
Os dias passaram e chegou uma linda menina que foi chamada de Ester, pelo seu significado: estrela. O médico pediu que não houvesse visita nas primeiras 24 horas, então passado esse tempo, algumas irmãs foram me visitar, dentre elas a irmã Alice Thomaz que repetidamente me perguntava: "está tudo bem"? "Como foi o parto"? "Não aconteceu nada"?  E então comecei a ficar pensativa sobre o por que daquelas perguntas.  Ao ser questionada  porque perguntava sobre o parto, ela respondia: "por nada"...De repente um outro médico apareceu no quarto e falou: "então você é a mulher que nos deu um baita trabalho ontem"...E eu perguntei: "como assim? o que houve?” ao que ele respondeu; "perdemos você ontem e foi difícil te trazer voltar". Parada respiratória por duas vezes. Eu fiquei atônita por algum momento, quando uma das irmãs soltou um "glória a Deus" bem alto e acrescentou "eu sabia que o dom ia se cumprir”. 
Sou eternamente grata aos irmãos da ICM 4 de Janeiro pela maneira tão carinhosa que sempre trataram a mim e aos meus filhos, que por terem a diferença de idade de um ano e oito meses um do outro, eu sempre precisava da ajuda de alguém. O Davizinho sempre muito apegado a mim, e sempre alguém me ajudava com a Ester para eu ficar com o Davi e no fim do culto o endereço do Davizinho era quase sempre os braços da Raísa ou Alice.                                                                                        A família de Dorinha congrega na ICM da Asa Sul-Brasília-DF

Por pr. Robson Tertuliano
Queridos e amados irmãos, APDSJ!                                                                                                        É com grande alegria que vos escrevo, sentindo saudades, mas alegrando me em saber que permaneceis na caminhada aperfeiçoada no Senhor. “Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até o dia de Jesus Cristo” Fil 1:6 Ao chegar em Porto Velho, conheci a Igreja do 4 de Janeiro, fiquei quebrantado naquele dia, pois na lista de oração já estava o meu nome e de minha família, na verdade tudo o Senhor proveu. Antes de ir para Porto Velho, o Senhor me visitou em sonho e falou que eu teria uma missão a cumprir, e creio ter alcançado este objetivo, labutando lado a lado com os irmãos, servindo como servos de Cristo, para que a vontade de Deus prevalecesse. Em todo o tempo que estive convosco, a voluntariedade dos irmãos alegrava o meu coração, não havia tempo difícil para realização da Obra do Senhor, havia graça em todas as nossas atividades, evangelizações, seminários, viagem para o interior, e creio que seja isto, ainda hoje, o mover dos vossos corações. Momentos de grande alegria nortearam o tempo que passei convosco, marcaram minha família, foram tantos que não há como relatar todos. Me lembro que quando começamos Pantanal, a igreja abraçou com dinamismo o trabalho, mesmo com algumas adversidades e principalmente na construção do templo no Conjunto Ouro Preto. 

Pr. Robson e Erlen
A alegria de servir ao Senhor estava em todos os obreiros, professoras, senhoras, instrumentistas, grupo de louvor, e também em todos os demais irmãos, como o Apóstolo Paulo nos fala “Cheios dos frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus” Fil 1:11 Me recordo dos jovens, cheios de vigor, dos adolescentes, da criancinha que certa vez orei por ela para não roer as unhas de ansiedade, alguns dias depois ela veio me mostrar contente, as unhas estavam crescendo. Certa vez recebemos a visita de um pastor de Vila Velha, e eu disse que a igreja necessitava de uma reforma. Ele disse: Robson, aqui é um ninho de amor, aconchegante, não perca isto. Ele saiu naquele dia muito contente com a igreja pela sua expressão e entrega ao Senhor. Amados, desta forma eu me sentia, com os irmãos ali refugiados no Senhor. Faltam palavras para expressar a gratidão, e digo “Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós” Fil 1:3 Um abraço fraternal, Pr Robson Tertuliano, Erlen, Arthur e Davi.                                                                                                Pastor Robson pastoreia as igrejas de Alecrim e Morro Branco em Natal-RN.










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