Aqui publicamos mensagens que os irmãos enviaram por Whatsapp após a publicação do vídeo comemorativo dos 25 anos
Por Camilo
Santos Neto
A paz do Senhor.
Quando procurávamos um local para alugar encontramos uma
casinha pequena na avenida Calama.
O pastor
Clávio, o Valter e eu logo ficamos interessados e passados
alguns dias soubemos que o proprietário estava querendo vender e ele era
conhecido do Valter. Então acabamos alugando a casa e fizemos as modificações
necessárias. Ao iniciarmos os cultos muitos moradores do bairro se converteram.
Uma bênção.
Vou citar algumas coisas que me vêm a memória: 1 . Tinha um menino, acho que o Hícaro, que se enfiava debaixo dos bancos
atravessando a igreja. Então comecei a cuidar dele para a mãe assistir aos
cultos. Suadeira todo dia até que ele se
acalmou e começou a ficar quieto assistindo aos cultos, uma bênção.
2 . A família da Cida se converteu. Pouco tempo depois ela estava grávida do Vitor
uma gestação complicada. Mas foi um
momento de grande experiência para nós na assistência espiritual a ela e depois o esposo
(Raimundo) se converteu também. O Vitor não se alimentava bem, porque a
produção de leite da mãe era pequena e
ele tinha algumas alergias, nesta hora, a Lídia que amamentava nosso
filho Lucas, começou a amamentar também
ao Vitor. Uma providência do nosso Deus para o sustento físico e espiritual.
Salmo 121:1 “elevo os meus olhos... de onde me virá o socorro?”
3 . Passamos a assistir dois casais Francisco e Francinete e
Fábio e Solange recém-convertidos. E na realização de visitas ao lar dos irmãos
o Senhor também nos enriqueceu com muitas experiências, revelando a presença de
objetos em casa que não glorificavam o nome do Senhor. E pela sua misericórdia
a Francinete logo discerniu do que se
tratava, neste caso, um crucifixo.
4 . Deus deu uma bênção de consolidação no casamento da Solange
e do Fábio por meio do conhecimento da Palavra. Certo dia Fábio foi pescar no
Teotônio, arranhou a planta do pé e contraiu uma bactéria que lhe custou um enxerto
e muitos dias no hospital. Estivemos ali com ele e Deus deu o livramento. Creio
que esta igreja foi muito importante na vida deles.
5 . Lembramos também
das irmãs Rose, que conheceu ao Senhor no 4 de Janeiro e Meire, esta já uma
serva definida que servia ao Senhor em outra denominação e atendeu ao chamado,
vindo congregar conosco, já que foi morar a menos de 100 metros da ICM.
6 . Os donos da casa,
qual inicialmente alugamos, o Edson e a Leia também começaram a assistir aos cultos conosco, ela, a irmã já
tinha experiências com o Senhor em outra denominação. Ele era mais reservado e
menos frequente, mas aos poucos Deus foi mudando o seu coração e se converteu o
que foi uma grande alegria.
7 . Uma grande bênção
que Deus nos deu foi a permissão para a aquisição da casa. Um local muito
especial, pois fora separado desde a eternidade para o ajuntamento de um povo
que deseja morar no céu.
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Camilo e Lídia |
Pela segunda vez, nosso primeiro ponto de pregação foi na
rua 3, hoje Pedro Albeniz, na casa da irmã Alice. Digo segunda vez, porque a primeira
foi na casa do Clávio, em 1987, quando ainda não tínhamos nada. A irmã Alice se converteu através sua mãe que
ouvia os louvores e quis estar conosco quando em férias na casa da Alice, assim
teve inicio a relação dela com Deus. E
hoje podemos cantar: “Quem era eu
antes de conhecer...”. Muitas
são as histórias de nossa relação com o nosso Senhor que nos guardou nas
idas e vindas ao Manaaim de Domingos Martins no Espírito Santo, em viagens de
72 horas feitas em ônibus sem nenhum
conforto. Em geral viajávamos na quarta-feira, para chegar lá na sexta por
volta da meia-noite, assistíamos ao seminário no sábado e domingo depois do
café embarcávamos de volta para casa, chegando na terça à noite para enfrentar
o trabalho na manhã seguinte. Isso se o ônibus não quebrasse pelo caminho. E o que dizer das assistências às igrejas no
interior, em especial em Ouro Preto do
Oeste, Jaru e Ariquemes? Foram incontáveis nossas experiências. No ano de 1995 após 10 anos morando em PVH Deus nos
abriu a porta para transferir o local de trabalho para Vitória-ES. Saudades de todos. Tiago
4:13 e 14. Camilo e Lídia congregam na ICM de Camburi 2, em Vitória-ES, onde
ele exerce o diaconato.
Por João Paulo Lima Dantas
Breve relato dos 25 anos de história da ICM 4 de Janeiro, e louvado seja o nome do
Senhor que fiz parte dessa jornada. Os anos se passam, mas aquilo que foi
escrito pelas mãos do nosso Deus não se apaga. Lembro com muita alegria de amigos mais
chegados que irmãos que fiz ao longo desses anos, as inúmeras experiências
vividas, as vidas que se juntavam a nós, algumas delas já descansam com o Senhor, cujas memórias ficaram
guardadas no profundo dos nossos corações, sim pois fizemos parte da
consolidação de um marco na cidade de Porto Velho especialmente no bairro do 4
de Janeiro. Falo fizemos porque são muitos os nomes que poderia relatar, mas
não quero ser injusto ao esquecer alguém.
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João Paulo e família |
Vou
citar aqui algo que marcou minha vida como instrumentista
junto com outros irmãos, quando então não tínhamos praticamente nenhum recurso
para aprendermos os louvores novos o que tínhamos eram umas fitas cassetes bem
precárias e debaixo da misericórdia do Pai transcrevíamos os louvores para
cifrar e ensaiar. Era um trabalho árduo que fazíamos com muito amor e
persistência. João Paulo congrega na ICM
Parque Regina, na Região de Campo Limpo em São Paulo-SP, onde está na
função de diácono.
Por Maria Raimunda de Lima
Na minha vida aconteceu esse maravilhoso encontro com a
verdade é com um povo que ficou como parte de mim mesma. Sinto muita saudade da
igreja do 4 de Janeiro, do trabalho impregnado com as nossas impressões
digitais e que vão conosco até a eternidade. Amo o que fiz por amor ao meu Deus
Criador. Continuo com este grande amor em minha alma e no meu coração. Cada dia
que choro aqui sei que minhas lágrimas são amparadas por este Grande e Amoroso
Deus Pai. Tomara que eu veja muito mais anos de crescimento da obra aí nessa
terra onde plantei as marcas de minhas mãos. Continuo amando vocês de quem eu
sou parte desta igreja.
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Irmã Ray |
São 25 anos e neste tempo estão anos da minha vida. Agradeço
ao meu Deus por ter sido chamada para fazer parte de uma Grande Obra. Ouvi e
atendi ao seu chamado. Foram anos de dedicação na preparação da Igreja
Cristã Maranata do 4 de Janeiro, para receber os que ainda seriam chamados.
Hoje estou em São Paulo, e continuo nesta Igreja que eu amo, sinto muita
saudade e orgulho pelo trabalho realizado na igreja aniversariante.
"Aquele que leva a preciosa semente, andando e
chorando, voltará sem dúvida com alegria, trazendo consigo seus molhos." Salmos 126:6. A
irmã Ray congrega na ICM Parque Regina,
na Região de Campo Limpo em São Paulo-SP.
Por Celso Lachi
Quando saímos de Ouro Preto do Oeste para a capital do
Estado, tínhamos uma palavra do Senhor de que Ele nos abençoaria na nova morada
na companhia dos irmãos da igreja Cristã Maranata.
Chegamos de mudança em Porto Velho em julho de 1994 e começamos
a congregar na igreja da rua Abunā. Na época,
o irmão Clávio havia sido ordenado pastor recentemente e o irmão
Valter de Oliveira ainda era diácono,
juntamente com os irmãos Renato Mimessi e Alain Abreu.
Naquela ocasião já
existia o trabalho na casa da irmã Alice Thomaz, no 4 de Janeiro, normalmente
assistindo pelo diácono Valter e sua esposa Genilde, que além de cuidar das flores era a única
instrumentista do culto . Lá eu tive a
oportunidade de assistir aos cultos
algumas vezes, e onde conheci o irmão
Camilo e sua família.
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Irmão Celso |
O
irmão Celso não diz, aqui é por minha conta e risco, mas ele é um evangelista
de primeira linha. Hoje temos muitos irmãos definidos e posicionados na Obra
que foram convidados e assistidos por ele. Costumava anotar em uma agenda todas
as palavras ministradas na igreja e daí retirava informações para entregar a mensagem
sempre que era convocado, sua agenda era quase uma bíblia, cheia de revelações.
Quando a ICM 4 de Janeiro foi consagrada, o Senhor orientou que o marco
divisório seria a avenida Rio Madeira e as famílias que morassem à direita dela, sentido Leste,
seriam transferidas para o 4 de Janeiro, o que aconteceu com a família do Celso. Além de outros transferidos
por revelação. Celso hoje está na ICM do Conde-PB.
Por Natália B. Beneti Quintão
Moramos vizinhos à igreja do 4 de Janeiro, e nossa casa era
sempre alegrada com a visita e hospedagem dos irmãos. Fomos muito felizes e
abençoados naquele local. Foram apenas 18 meses, mas guardo no coração muitas
experiências vividas ali. Tinha 14 anos quando cheguei e hoje aos 38 percebo
que a saudade só aumentou e a esperança de encontrar cada um na casa do Pai também.
MARANATA! Natália congrega na ICM Jardim Califórnia - Cuiabá-MT.
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Natália e família |
Por Selma B. Benetti
Na ICM 4 de Janeiro Paulo foi levantado para o diaconato.
E toda família participava das atividades da igreja com muita
alegria e simplicidade.
Pouco tempo depois quando chegou a hora da partida, mais uma
vez o Senhor veio ao nosso encontro e preparou
o comprador para nossa casa, estando assim à frente da nossa vida e
direcionando todas as coisas.
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Paulo e Selma |
Somos gratos ao Senhor e à Igreja do 4 de janeiro que nos
acolheu com amor e cuidado e pelos amigos que deixamos na certeza de
continuarmos realizando essa obra de Salvação. Obrigada meus irmãos por poder
ser parte dessa história de vitórias. Selma congrega na ICM Jardim Califórnia
- Cuiabá-MT.
Por Pr. Jomar Oliveira
APDSJC, meus irmãos
da ICM 4 de Janeiro! Assisti ao vídeo comemorativo ao aniversário de 25 anos.
Fique muito emocionado, uma mistura de alegria e choro. A saudade é muito
grande. Foi um período de muita alegria e felicidade à frente desta igreja
amada, como também do Estado de Rondônia e em particular da minha Porto Velho.
Lembro dos encontros das crianças, intermediários e adolescentes. Das
confraternizações no anexo da igreja e nas casas dos irmãos. Sou grato ao
Senhor Deus por ter achado graça nos corações dos servos e do respeito ao ministério que o Senhor a mim confiou.
Agradeço as senhoras de frente e demais senhoras, pelo carinho como me
trataram, aos obreiros e diáconos, pelo companheirismo e obediência às
orientações, pela dedicação das professoras. Saudades dos jovens e dos demais. Pr. Jomar está pastoreando as ICM do Geisel I e Geisel II em João Pessoa-PB.
Por Ivelize Pequeno Oliveira
Logo, que recebi o
vídeo e começaram aparecer as fotos...
foi um jato de emoções... saudades, alegria e muitas lágrimas.
Lembranças de um tempo que não volta mais, mas que ficou marcado para a
eternidade. Deus sabe o quanto tenho saudades de todos vocês. Experiências?
Foram tantas... Lembro das vezes que íamos ajudar no culto ainda na casa da
irmã Alice. Uma dessas tantas vezes lembro que estava sem energia... uma
lamparina iluminava o local... estávamos realizando o culto profético... eu,
Alice, irmão Camilo, diácono Valter. O Jomar no portão. Vieram os dons... foram
lidos e em seguida uma revelação... meu coração bateu forte nessa hora quando o
irmão falou que o Senhor havia revelado algo para ele. “Vamos consultar”, ele
disse e a resposta clara é que era do
Senhor e quando o irmão leu... Dizia o Senhor quer a irmã Ivelize no louvor... quase morri, aliás morri e
ressuscitei... disse logo, irmão não sou eu, misericórdia, tem irmãos aí eles
podem fazer o louvor. Deus quer a irmã no louvor! Não podemos ir contra a
vontade do Senhor. Falei amém. E essa obra é assim, o que o Senhor fala não se
questiona... apenas obedecemos. Assim fiz com o coração a mil. Mas orei o tempo
todo pedindo Deus não manda a luz até terminar o louvor e o Senhor me ouviu.
Glória a Deus... A luz chegou bem logo a palavra iniciou e foi uma benção. Deus sempre abençoou aquele lugar.
Saiamos dali cheios do Espírito Santo.
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Pr. Jomar e Ivelize |
Lembro
ainda quando o Senhor revelou que os irmãos da igreja do 4 de Janeiro seriam
transferidos para o seu bairro, desvinculando-se assim da ICM da
Abunã. Foi um choro intenso. Nosso Deus! Aquele dia foi como hoje pra mim... muitas lágrimas!
Recordo dos abraços que dávamos nos irmãos... não parávamos de chorar. Nos dias
seguintes, quando começava o culto e a gente olhava para os lados e não via os irmãos que estavam agora no 4 de Janeiro
começava tudo de novo. Era um choro bem baixinho que saia de todos, foi difícil
a gente se separar. Até que um dia em palavra profética o Senhor falou com a
igreja da Abunã, orientando que precisávamos
parar de chorar, pois não havia
separação e sim uma igreja que precisava crescer e vidas serem alcançadas
naquele lugar. Deveríamos nos alegrar, porque a promessa do Senhor estava sendo
cumprida. Quando Deus falou aquelas palavras foi uma benção. Deixamos de chorar e passamos a orar mais
para que Deus continuasse abençoando o projeto dele para o 4 de Janeiro. E
vimos o crescimento da igreja. Foi
maravilhoso. O Kaluan era pequenino quando
foi para o 4 de Janeiro, era meu aluno da Classe de Crianças e um dia a Amélia disse “veja se você fala
com seu aluno Kaluan, porque ele vive dizendo que lá no 4 de Janeiro não é a
igreja dele eu explico e digo que agora
é sim, mas ele pergunta: então cadê a
tia Ivelize?” Muitas emoções meu
queridinho. Assim como ele, o Senhor nos
presentou com muitas outras crianças,
intermediários, adolescentes e jovens.
Amo a todos aqueles que
um dia o Senhor me deu para serem meus filhos. Pois nessa obra não existem
irmãs sem filhos. Obrigada Senhor por essa tão grande experiência que o Senhor
me deu. Por ter feito parte de um tempo
tão, tão bom em todos os sentidos.
Deus sabe o quanto sinto saudades de todos vocês. Dessa obra que
um dia eu conheci em Porto Velho. Não
tem como não chorar. As lágrimas vem da saudade de um tempo tão importante para
mim. E tudo que o Senhor fez, Ele viu que era bom. Abraços e obrigada por vocês
existirem e fazerem parte da nossa história de vida. Gratidão sempre. Milhões
de beijos e abraços.
Meu Deus quanta emoção. Aí vivemos a verdadeira igreja
primitiva. Só tenho que agradecer a Deus em primeiro lugar e ao pastor Clávio
meu pai na fé e a cada um dos irmãos. Quanto a você, sem comentários” não me canso de lembrar de cada um de vocês e
de orar também. 25 anos de lutas e vitórias, de lágrimas e de sorrisos e de
aprendizado. E saber que nunca nos faltou nada. Obrigada Deus. Abraço raternal. Ivelize congrega nas igrejas
de Geisel I e II.
Por Marília B. Flor
A igreja do Quatro de Janeiro deixou amigos e irmãos para a
vida toda, momentos de alegria, aprendizado e, onde tive o privilégio de
receber o batismo nas águas e confessar para o mundo que Jesus Cristo é o Senhor
da minha vida! Marília congrega na ICM Jardim Califórnia - Cuiabá-MT.
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Marília e família |
Por Meire Cordeiro
Minhas experiências são muitas: Salvação dos filhos. Curas
de enfermidades. Alegria de ter convivido com muitos irmãos de vários estados
do Brasil. Vitória na vida espiritual,
material. E o melhor de tudo é saber que minha descendência está
participando ativamente desta igreja. A irmã Meire congrega na ICM da Praia dos
Ingleses - Florianópolis-SC.
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Irmã Meire |
Por Tâmara A. P. Oliveira
É com muita satisfação que posso dizer que faço parte dos 25
anos da Igreja Cristã Maranata do 4 de janeiro, em Porto Velho. Fiquei
maravilhada e muito contente ao ver o vídeo dos 25 anos com tantas fotos,
confesso que precisei me segurar pra não chorar. A obra aí em Porto Velho é uma
benção que deixa saudades por aonde você vá. Antes de retornar para o Nordeste, foi a última igreja pelo qual
passei e deixou saudades dos nossos cafés da manhã, as conversas após o culto,
as evangelizações, as madrugadas. Tive muitas experiências aí. Uma delas, foi
exatamente na madrugada, após o culto um obreiro chegou até mim com uma palavra
da parte do Senhor, a qual eu não esperava. Ele havia buscado ao Senhor sobre a
mudança da minha família para outro Estado e a palavra que o Senhor revelou,
falou de nós, em todos os momentos, não precisamos estar ansiosos por coisa
alguma, porque Ele providencia tudo!
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Tâmara Alice e o esposo |
Quero desejar aos irmãos, um grande
abraço! Que Deus possa enchê-los de profundamente ao meu coração, me concedendo
a resposta que eu precisava. O Senhor cuida ricas bênçãos e fortalecer a todos
nos momentos da adversidade! Um feliz 25 anos! Tâmara congrega na ICM Augusto Franco-Aracaju-SE.
Por Pr. Carlos Eduardo J. da Silva
Queridos irmãos, a paz do Senhor Jesus. Espero no Senhor,
que estejam todos bem neste momento em que se aproxima o arrebatamento da
igreja. A minha família guarda muitas boas lembranças do curto período que
congregamos com as igrejas de 4 de Janeiro e Pantanal. Nós vivemos também
muitas lutas, tais que chegamos a pensar que não resistiríamos. Mas a
assistência e o amor, com que todos nos acolheram, foram indispensáveis para
muitas vitórias que alcançamos. Particularmente, eu guardo no meu coração, como
verdadeiros tesouros, as experiências que vivemos juntos.
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Pastor Carlos Eduardo e família |
Neste ano em que completam 25 anos da abertura desta
"porta da Graça", nós nos sentimos honrados por fazer parte da
história dessa igreja. Desejamos que o nosso bondoso Deus abençoe sempre a vida
de cada um dos irmãos amados. "Ora,
o próprio Senhor da paz vos dê paz sempre e de toda maneira. O Senhor seja com
todos vós". (II Tess. 3:16). Pr. Carlos
Eduardo apascenta um rebanho no bairro Taquara-RJ
Por Hermes Vicente
Minha experiência em
Porto Velho começou ainda no Rio de Janeiro no ano de 1997. Sou militar
do Exército Brasileiro, e vi a necessidade de solicitar transferência para a
Região Norte do nosso país. Nessa época eu trabalhava no Hospital Central do
Exército no Rio, quando me deparei com o coronel e pastor Sérgio Novo. Como eu
já o conhecia da minha época de voluntário no Maanaim de Cachoeira de
Macacu - RJ, resolvi perguntar a ele,
que baseado na sua experiência, me indicaria onde servir. Para mim, quando ele
disse Porto Velho foi como uma revelação de Deus. Inclusive se colocou a disposição para me ajudar.
Enviei para o Órgão Movimentador a lista com doze cidades, colocando sempre Porto Velho como a
primeira opção. E em minhas orações pedia a Deus que me conduzisse juntamente
com minha família, e que me classificasse em um lugar onde a Obra do Senhor
estivesse precisando de ceifeiro.
Passado o tempo veio a resposta: Hospital de Guarnição de
Porto Velho.
Em janeiro de 1998, desembarcamos nessa nossa nova cidade,
eu juntamente com minha esposa, Mariany Marcela de Menezes Vicente, e nossos
quatro filhos, Agatha Karoliny (7anos), Jean Vinicius (5anos), Daniel
Luiz(3anos) e nosso caçula, João Marcos com 6 meses de vida.
De início, nos acomodamos no bairro Jardim Acapulco. E
começamos congregar na ICM do Quatro de Janeiro. Logo fomos destacados para
assumir o grupo B de assistência aos irmãos, e
desse grupo praticamente foi gerada a igreja do Conjunto Ouro Preto.
Tivemos várias experiências. Assim que chegamos o João
Marcos teve um grave problema de saúde, ficou hospitalizado, recebeu visita do
ministério no hospital, além das orações da Igreja e Deus concedeu a cura.
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Hermes e família |
Ao assumir a responsabilidade do grupo B fomos orientados a nos voltarmos para
a evangelização e o cuidado com os
irmãos, a maioria moradores do Conjunto
Ouro Preto, iniciamos um intenso e dedicado trabalho de evangelização naquela
área, com muitas visitas, serenatas e cultos nos lares, um trabalho incansável
e que envolvia todos os integrantes do grupo.
No mês de dezembro, do ano de 1999, num evento de Seminário
realizado na Base Aérea de Porto Velho, onde estávamos compondo uma das equipes
de trabalho, no preparo do local para recepção dos participantes, e apoio à
estrutura de funcionamento do evento, ao
término do seminário fomos todos convidados para participarmos da a última
aula, quando então fui chamado pelo Senhor ao serviço do diaconato de sua Obra.
Quando começou a chamar os irmãos pelos nomes, pude escutar o meu sendo
chamado, uma emoção indescritível e todos ficamos muito alegres. Para mim foi
uma comprovação e para a Igreja uma
aceitação de que a obra feita com amor é como uma sinfonia bem orquestrada. E
minha resposta até hoje continua sendo: Louvado seja o nome do Senhor.
Continuamos, agora ainda com mais responsabilidade em
realizar a Obra de Deus.
Saímos a procurar terreno no Conjunto Ouro Preto para construção da futura Igreja.
Com muitas orações e experiências de dons espirituais o terreno foi adquirido.
O pastor Clávio, iniciou a construção de uma edícula no
fundo do terreno, já visando a construção do templo sem a necessidade de
demolição, e reaproveitamento do espaço construído. Foi exatamente assim que
ocorreu. Foram dias de muita dedicação e amor por parte de cada um dos irmãos,
principalmente das valentes irmãs daquele simples, porém promissor bairro.
Uma experiência que tenho, pela graça do Senhor, é que
quando cheguei em Juiz de Fora - MG, depois que deixei Porto Velho, assumi um
grupo de assistência também B, e quando nós estávamos consagrando o trabalho
desse grupo de irmãos em Minas Gerais, no mesmo dia, estava sendo consagrado o
templo da ICM do Conjunto Ouro Preto.
Lembro-me que tão
logo cheguei a Porto Velho o pr. Clávio me levou para uma “evangelização” que
chamei de “viagem missionária”, fomos no carro dele, e foi num final de semana.
Viajamos até Rolim de Moura, e se me lembro bem, passamos por mais umas três ou
quatro cidades, o pastor me deixava em uma ou outra igreja,
onde por vezes tive oportunidade de levar a palavra de Deus. Foram experiências maravilhosas e fortalecimento espiritual.
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Foto atual |
Estando em Porto Velho também pudemos dar assistência às igrejas de Guajará-Mirim
e Humaitá-AM. Além de Rio Branco-AC. A
obra em Rondônia forja o obreiro, faz com que ele busque aperfeiçoamento, fortalecendo-se no poder da palavra pela graça do Espírito
Santo.
Foram tantas experiências que tomaria todo o tempo da irmã,
seria necessário escrever até o raiar do
dia e ainda assim não contaria todas, falo isso literalmente. Glorifico a Deus
pela oportuna benção que me foi dada.
Próximo de deixarmos Porto Velho para uma nova etapa de nossas vidas o
poderoso Deus, ainda tinha uma missão para nossa família, algo que humanamente
era impossível para nós. Mas Deus agiu.
Falo da adoção da nossa filha Daniela. “Deus faz as coisas loucas para
confundir as sábias, as fracas para confundir as fortes.” Eu com minha única
renda para sustentar uma família de quatro filhos, não teria como assumir a
responsabilidade de mais uma filha. Porém, Deus já na sua eternidade havia
separado aquele momento. E agora? Pregar e não viver?
Somos homens frágeis e limitados. E assim como Deus fez com
Gideão que pediu um sinal, e Deus deu mais de um. E como o Senhor é
misericordioso, me visitou em sonho, um sonho esclarecedor: “mostrava uma
criança sendo sacrificada por um ser e
várias pessoas estavam assistindo aquele ato, eu tentava me esconder no
meio da multidão, mas uma voz, a voz do Senhor falava diretamente ao meu
coração: você pode se ocultar destes, mas os meus olhos estão te contemplando.
Temi e fui até aquela criança, ao chegar próximo me assustei e falei, Daniela é
você! De imediato, retirava ela daquela situação.” Como não adotá-la irmãos. E
digo, que pela misericórdia do Senhor, nada nos faltou e nossa família cresceu
enquanto servimos ao Senhor ai nessa cidade. Deus seja louvado! Hermes congrega
na ICM Thompson Mota, no bairro Marechal Hermes-RJ.
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