domingo, 21 de junho de 2020

25 ANOS DA ICM QUATRO DE JANEIRO 4



Aqui publicamos mensagens que os irmãos enviaram por Whatsapp após a publicação do vídeo comemorativo dos 25 anos

Por Camilo Santos Neto
A paz do Senhor.
Quando procurávamos um local para alugar encontramos uma casinha pequena na avenida  Calama. O  pastor  Clávio,   o  Valter e eu logo ficamos interessados e passados alguns dias soubemos que o proprietário estava querendo vender e ele era conhecido do Valter. Então acabamos alugando a casa e fizemos as modificações necessárias. Ao iniciarmos os cultos muitos moradores do bairro se converteram. Uma bênção.
Vou citar algumas coisas que me vêm a memória:                                                                                     1 . Tinha um menino, acho que o Hícaro, que se enfiava debaixo dos bancos atravessando a igreja. Então comecei a cuidar dele para a mãe assistir aos cultos. Suadeira  todo dia até que ele se acalmou e começou a ficar quieto assistindo aos cultos, uma bênção.

2 . A família da Cida se  converteu.  Pouco tempo depois ela estava grávida do Vitor uma gestação  complicada. Mas foi um momento de grande experiência para nós na  assistência espiritual a ela e depois o esposo (Raimundo) se converteu também. O Vitor não se alimentava bem, porque a produção de leite da mãe  era pequena e ele tinha algumas alergias, nesta hora, a Lídia que amamentava  nosso  filho Lucas, começou  a amamentar também ao Vitor. Uma providência do nosso Deus para o sustento físico e espiritual.                                                                                            Salmo 121:1   “elevo  os meus olhos... de onde me virá o socorro?”

3 .  Passamos a assistir dois casais Francisco e Francinete e Fábio e Solange recém-convertidos. E na realização de visitas ao lar dos irmãos o Senhor também nos enriqueceu com muitas experiências, revelando a presença de objetos em casa que não glorificavam o nome do Senhor. E pela sua misericórdia a Francinete  logo discerniu do que se tratava, neste caso, um crucifixo.

4 . Deus deu uma bênção de consolidação no casamento da Solange e do Fábio por meio do conhecimento da Palavra. Certo dia Fábio foi pescar no Teotônio, arranhou a planta do pé e contraiu uma bactéria que lhe custou um enxerto e muitos dias no hospital. Estivemos ali com ele e Deus deu o livramento. Creio que esta  igreja foi  muito importante na vida deles.
5 .  Lembramos também das irmãs Rose, que conheceu ao Senhor no 4 de Janeiro e Meire, esta já uma serva definida que servia ao Senhor em outra denominação e atendeu ao chamado, vindo congregar conosco, já que foi morar a menos de 100 metros da ICM.
6 .  Os donos da casa, qual inicialmente alugamos, o Edson e a Leia também começaram a  assistir aos cultos conosco, ela, a irmã já tinha experiências com o Senhor em outra denominação. Ele era mais reservado e menos frequente, mas aos poucos Deus foi mudando o seu coração e se converteu o que  foi uma grande alegria.

7 .  Uma grande bênção que Deus nos deu foi a permissão para a aquisição da casa. Um local muito especial, pois fora separado desde a eternidade para o ajuntamento de um povo que deseja morar no céu.

Camilo e Lídia
Pela segunda vez, nosso primeiro ponto de pregação foi na rua 3, hoje Pedro Albeniz, na casa da irmã Alice. Digo segunda vez, porque a primeira foi na casa do  Clávio, em 1987,  quando ainda não tínhamos nada.  A irmã Alice se converteu através sua mãe que ouvia os louvores e quis estar conosco quando em férias na casa da Alice, assim teve inicio  a relação dela com Deus. E hoje podemos  cantar: “Quem era eu antes  de conhecer...”.  Muitas  são as histórias de nossa relação com o nosso Senhor que nos guardou nas idas e vindas ao Manaaim de Domingos Martins no Espírito Santo, em viagens de 72 horas  feitas em ônibus sem nenhum conforto. Em geral viajávamos na quarta-feira, para chegar lá na sexta por volta da meia-noite, assistíamos ao seminário no sábado e domingo depois do café embarcávamos de volta para casa, chegando na terça à noite para enfrentar o trabalho na manhã seguinte. Isso se o ônibus não quebrasse pelo caminho.   E o que dizer das assistências às igrejas no interior, em especial  em Ouro Preto do Oeste, Jaru e Ariquemes? Foram incontáveis nossas experiências. No ano de  1995 após 10 anos morando em PVH Deus nos abriu a porta para transferir o local de trabalho para Vitória-ES.  Saudades de todos. Tiago 4:13 e 14.              Camilo e Lídia congregam na ICM de Camburi 2, em Vitória-ES, onde ele exerce o diaconato.

Por João Paulo Lima Dantas
Breve relato dos 25 anos de história  da ICM 4 de Janeiro, e louvado seja o nome do Senhor que fiz parte dessa jornada. Os anos se passam, mas aquilo que foi escrito pelas mãos do nosso Deus não se apaga.  Lembro com muita alegria de amigos mais chegados que irmãos que fiz ao longo desses anos, as inúmeras experiências vividas, as vidas que se juntavam a nós, algumas delas já descansam  com o Senhor, cujas memórias ficaram guardadas no profundo dos nossos corações, sim pois fizemos parte da consolidação de um marco na cidade de Porto Velho especialmente no bairro do 4 de Janeiro. Falo fizemos porque são muitos os nomes que poderia relatar, mas não quero ser injusto ao esquecer alguém.                     


João Paulo e família
                                                                                                                  
Vou citar aqui   algo que marcou minha vida como instrumentista junto com outros irmãos, quando então não tínhamos praticamente nenhum recurso para aprendermos os louvores novos o que  tínhamos eram umas fitas cassetes bem precárias e debaixo da misericórdia do Pai transcrevíamos os louvores para cifrar e ensaiar. Era um trabalho árduo que fazíamos com muito amor e persistência. João Paulo congrega na ICM  Parque Regina, na Região de Campo Limpo em São Paulo-SP, onde está na função de diácono.

Por  Maria Raimunda de Lima 

Na minha vida aconteceu esse maravilhoso encontro com a verdade é com um povo que ficou como parte de mim mesma. Sinto muita saudade da igreja do 4 de Janeiro, do trabalho impregnado com as nossas impressões digitais e que vão conosco até a eternidade. Amo o que fiz por amor ao meu Deus Criador. Continuo com este grande amor em minha alma e no meu coração. Cada dia que choro aqui sei que minhas lágrimas são amparadas por este Grande e Amoroso Deus Pai. Tomara que eu veja muito mais anos de crescimento da obra aí nessa terra onde plantei as marcas de minhas mãos. Continuo amando vocês de quem eu sou parte desta igreja.


Irmã Ray
São 25 anos e neste tempo estão anos da minha vida. Agradeço ao meu Deus por ter sido chamada para fazer parte de uma Grande Obra. Ouvi e atendi ao seu chamado.  Foram  anos de dedicação na preparação da Igreja Cristã Maranata do 4 de Janeiro, para receber os que ainda seriam chamados. Hoje estou em São Paulo, e continuo nesta Igreja que eu amo, sinto muita saudade e orgulho pelo trabalho realizado na igreja aniversariante.
"Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará sem dúvida com alegria, trazendo consigo seus molhos."  Salmos 126:6.                                                                                                       A irmã Ray congrega na ICM  Parque Regina, na Região de Campo Limpo em São Paulo-SP.

Por Celso Lachi
Quando saímos de Ouro Preto do Oeste para a capital do Estado, tínhamos uma palavra do Senhor de que Ele nos abençoaria na nova morada na companhia dos irmãos da igreja Cristã Maranata.
Chegamos de mudança em Porto Velho em julho de 1994 e começamos a congregar na igreja da rua Abunā. Na época,  o irmão  Clávio  havia  sido ordenado pastor recentemente e o irmão Valter de Oliveira ainda era diácono,  juntamente com os irmãos Renato Mimessi e Alain Abreu.
Naquela ocasião  já existia o trabalho na casa da irmã Alice Thomaz, no 4 de Janeiro, normalmente assistindo pelo diácono Valter e sua esposa Genilde,  que além de cuidar das flores era a única instrumentista  do culto . Lá eu tive a oportunidade de assistir  aos cultos algumas vezes, e  onde conheci o irmão Camilo  e sua família.     
Irmão Celso
                                                                                                                                                                 O irmão Celso não diz, aqui é por minha conta e risco, mas ele é um evangelista de primeira linha. Hoje temos muitos irmãos definidos e posicionados na Obra que foram convidados e assistidos por ele. Costumava anotar em uma agenda todas as palavras ministradas na igreja e daí  retirava informações para entregar a mensagem sempre que era convocado, sua agenda era quase uma bíblia, cheia de revelações. Quando a ICM 4 de Janeiro foi consagrada, o Senhor orientou que o marco divisório seria a avenida Rio Madeira e as famílias  que morassem à direita dela, sentido Leste, seriam transferidas para o 4 de Janeiro, o que aconteceu com a  família do Celso. Além de outros transferidos por revelação. Celso hoje está na ICM do Conde-PB.


Por Natália B. Beneti Quintão
Moramos vizinhos à igreja do 4 de Janeiro, e nossa casa era sempre alegrada com a visita e hospedagem dos irmãos. Fomos muito felizes e abençoados naquele local. Foram apenas 18 meses, mas guardo no coração muitas experiências vividas ali. Tinha 14 anos quando cheguei e hoje aos 38 percebo que a saudade só aumentou e a esperança de encontrar cada um na casa do Pai também. MARANATA! Natália congrega na ICM Jardim Califórnia -  Cuiabá-MT.

Natália e família
Por Selma B. Benetti
 Em 1995 chegamos a Porto Velho e o Senhor logo mostrou que a nossa estada seria breve, e  realmente foi breve e intensa.  Já iniciou com a compra da casa onde moraríamos.   O Senhor preparou uma casa linda e aconchegante distante apenas cinco minutos da igreja, onde encontramos bons amigos e até hoje permanece a amizade.
Na ICM 4 de Janeiro Paulo foi levantado para o diaconato.
E toda família participava das atividades da igreja com muita alegria e simplicidade.
Pouco tempo depois quando chegou a hora da partida, mais uma vez  o Senhor veio ao nosso encontro e preparou o comprador para nossa casa, estando assim à frente da nossa vida e direcionando todas as coisas. 

Paulo e Selma
Somos gratos ao Senhor e à Igreja do 4 de janeiro que nos acolheu com amor e cuidado e pelos amigos que deixamos na certeza de continuarmos realizando essa obra de Salvação. Obrigada meus irmãos por poder ser parte dessa história de vitórias. Selma congrega na ICM Jardim Califórnia -  Cuiabá-MT.

Por Pr. Jomar Oliveira
APDSJC,  meus irmãos da ICM 4 de Janeiro! Assisti ao vídeo comemorativo ao aniversário de 25 anos. Fique muito emocionado, uma mistura de alegria e choro. A saudade é muito grande. Foi um período de muita alegria e felicidade à frente desta igreja amada, como também do Estado de Rondônia e em particular da minha Porto Velho. Lembro dos encontros das crianças, intermediários e adolescentes. Das confraternizações no anexo da igreja e nas casas dos irmãos. Sou grato ao Senhor Deus por ter achado graça nos corações dos servos e do respeito ao  ministério que o Senhor a mim confiou. Agradeço as senhoras de frente e demais senhoras, pelo carinho como me trataram, aos obreiros e diáconos, pelo companheirismo e obediência às orientações, pela dedicação das professoras. Saudades dos jovens e dos demais.                                                                                    Pr. Jomar está pastoreando as ICM do Geisel I e Geisel II em João Pessoa-PB.
Por Ivelize Pequeno Oliveira
Logo, que recebi  o vídeo e começaram  aparecer as fotos... foi um jato de emoções... saudades, alegria e muitas  lágrimas.  Lembranças de um tempo que não volta mais, mas que ficou marcado para a eternidade. Deus sabe o quanto tenho saudades de todos vocês. Experiências? Foram tantas... Lembro das vezes que íamos ajudar no culto ainda na casa da irmã Alice. Uma dessas tantas vezes lembro que estava sem energia... uma lamparina iluminava o local... estávamos realizando o culto profético... eu, Alice, irmão Camilo, diácono Valter. O Jomar no portão. Vieram os dons... foram lidos e em seguida uma revelação... meu coração bateu forte nessa hora quando o irmão falou que o Senhor havia revelado algo para ele. “Vamos consultar”, ele disse e a resposta clara é que  era do Senhor e quando o irmão leu... Dizia o Senhor quer a irmã Ivelize  no louvor... quase morri, aliás morri e ressuscitei... disse logo, irmão não sou eu, misericórdia, tem irmãos aí eles podem fazer o louvor. Deus quer a irmã no louvor! Não podemos ir contra a vontade do Senhor. Falei amém. E essa obra é assim, o que o Senhor fala não se questiona... apenas obedecemos. Assim fiz com o coração a mil. Mas orei o tempo todo pedindo Deus não manda a luz até terminar o louvor e o Senhor me ouviu. Glória a Deus... A luz chegou bem logo a palavra iniciou e foi uma benção.  Deus sempre abençoou aquele  lugar.  Saiamos dali cheios do Espírito Santo.                       

Pr. Jomar e Ivelize
 Lembro ainda quando o Senhor revelou que os irmãos da igreja do 4 de Janeiro seriam transferidos para o seu bairro, desvinculando-se assim da  ICM  da Abunã. Foi um choro intenso. Nosso Deus! Aquele  dia foi como hoje pra mim... muitas lágrimas! Recordo dos abraços que dávamos nos irmãos... não parávamos de chorar. Nos dias seguintes, quando começava o culto e a gente olhava para os lados e não via  os irmãos que estavam agora no 4 de Janeiro começava tudo de novo. Era um choro bem baixinho que saia de todos, foi difícil a gente se separar. Até que um dia em palavra profética o Senhor falou com a igreja da Abunã, orientando  que precisávamos parar de chorar,  pois não havia separação e sim uma igreja que precisava crescer e vidas serem alcançadas naquele lugar. Deveríamos nos alegrar, porque a promessa do Senhor estava sendo cumprida. Quando Deus falou aquelas palavras foi uma benção.  Deixamos de chorar e passamos a orar mais para que Deus continuasse abençoando o projeto dele para o 4 de Janeiro. E vimos o crescimento da igreja.  Foi maravilhoso.                                                                                                                                            O Kaluan era pequenino quando foi para o 4 de Janeiro, era meu aluno da Classe de Crianças  e um dia a Amélia disse “veja se você fala com seu aluno Kaluan, porque ele vive dizendo que lá no 4 de Janeiro não é a igreja dele eu explico e digo que  agora é sim, mas ele  pergunta: então cadê a tia Ivelize?”  Muitas emoções meu queridinho.  Assim como ele, o Senhor nos presentou com muitas outras crianças,  intermediários, adolescentes e jovens.
Amo  a todos aqueles que um dia o Senhor me deu para serem meus filhos. Pois nessa obra não existem irmãs sem filhos. Obrigada Senhor por essa tão grande experiência que o Senhor me deu.  Por ter feito parte de um tempo tão, tão bom em todos os sentidos.
Deus sabe o quanto  sinto saudades de todos vocês. Dessa obra que um dia eu conheci em  Porto Velho. Não tem como não chorar. As lágrimas vem da saudade de um tempo tão importante para mim. E tudo que o Senhor fez, Ele viu que era bom. Abraços e obrigada por vocês existirem e fazerem parte da nossa história de vida. Gratidão sempre. Milhões de beijos e abraços.
Meu Deus quanta emoção. Aí vivemos a verdadeira igreja primitiva. Só tenho que agradecer a Deus em primeiro lugar e ao pastor Clávio meu pai na fé e a cada um dos irmãos. Quanto a você,  sem comentários”  não me canso de lembrar de cada um de vocês e de orar também. 25 anos de lutas e vitórias, de lágrimas e de sorrisos e de aprendizado. E saber que nunca nos faltou nada. Obrigada Deus.  Abraço raternal. Ivelize congrega nas igrejas de Geisel I e II. 
Por Marília B. Flor
A igreja do Quatro de Janeiro deixou amigos e irmãos para a vida toda, momentos de alegria, aprendizado e, onde tive o privilégio de receber o batismo nas águas e confessar para o mundo que Jesus Cristo é o Senhor da minha vida! Marília congrega na ICM Jardim Califórnia -  Cuiabá-MT.

Marília e família
Por Meire Cordeiro
Minhas experiências são muitas: Salvação dos filhos. Curas de enfermidades. Alegria de ter convivido com muitos irmãos de vários estados do Brasil. Vitória na vida espiritual,  material. E o melhor de tudo é saber que minha descendência está participando ativamente desta igreja. A irmã Meire congrega na ICM da Praia dos Ingleses - Florianópolis-SC.

Irmã Meire
Por Tâmara A. P. Oliveira
É com muita satisfação que posso dizer que faço parte dos 25 anos da Igreja Cristã Maranata do 4 de janeiro, em Porto Velho. Fiquei maravilhada e muito contente ao ver o vídeo dos 25 anos com tantas fotos, confesso que precisei me segurar pra não chorar. A obra aí em Porto Velho é uma benção que deixa saudades por aonde você vá. Antes de retornar  para o Nordeste, foi a última igreja pelo qual passei e deixou saudades dos nossos cafés da manhã, as conversas após o culto, as evangelizações, as madrugadas. Tive muitas experiências aí. Uma delas, foi exatamente na madrugada, após o culto um obreiro chegou até mim com uma palavra da parte do Senhor, a qual eu não esperava. Ele havia buscado ao Senhor sobre a mudança da minha família para outro Estado e a palavra que o Senhor revelou, falou de nós, em todos os momentos, não precisamos estar ansiosos por coisa alguma, porque Ele providencia tudo!
Tâmara Alice e o esposo
Quero desejar aos irmãos, um grande abraço! Que Deus possa enchê-los de profundamente ao meu coração, me concedendo a resposta que eu precisava. O Senhor cuida ricas bênçãos e fortalecer a todos nos momentos da adversidade! Um feliz 25 anos!                                                                         Tâmara congrega na ICM  Augusto Franco-Aracaju-SE.

Por  Pr. Carlos Eduardo J. da Silva
Queridos irmãos, a paz do Senhor Jesus. Espero no Senhor, que estejam todos bem neste momento em que se aproxima o arrebatamento da igreja. A minha família guarda muitas boas lembranças do curto período que congregamos com as igrejas de 4 de Janeiro e Pantanal. Nós vivemos também muitas lutas, tais que chegamos a pensar que não resistiríamos. Mas a assistência e o amor, com que todos nos acolheram, foram indispensáveis para muitas vitórias que alcançamos. Particularmente, eu guardo no meu coração, como verdadeiros tesouros, as experiências que vivemos juntos.

Pastor  Carlos Eduardo e família
Neste ano em que completam 25 anos da abertura desta "porta da Graça", nós nos sentimos honrados por fazer parte da história dessa igreja. Desejamos que o nosso bondoso Deus abençoe sempre a vida de cada um dos irmãos amados.                                                                                                                 "Ora, o próprio Senhor da paz vos dê paz sempre e de toda maneira. O Senhor seja com todos vós".  (II Tess. 3:16).                                                                                                                                         Pr. Carlos  Eduardo apascenta um rebanho no bairro  Taquara-RJ

Por Hermes Vicente
Minha experiência em  Porto Velho começou ainda no Rio de Janeiro no ano de 1997. Sou militar do Exército Brasileiro, e vi a necessidade de solicitar transferência para a Região Norte do nosso país. Nessa época eu trabalhava no Hospital Central do Exército no Rio, quando me deparei com o coronel e pastor Sérgio Novo.  Como eu  já o conhecia da minha época de voluntário no Maanaim de Cachoeira de Macacu - RJ,  resolvi perguntar a ele, que baseado na   sua experiência, me  indicaria onde servir. Para mim, quando ele disse Porto Velho foi como uma revelação de Deus. Inclusive se colocou  a disposição para me ajudar.
Enviei para o Órgão Movimentador a lista com doze  cidades, colocando sempre Porto Velho como a primeira opção. E em minhas orações pedia a Deus que me conduzisse juntamente com minha família, e que me classificasse em um lugar onde a Obra do Senhor estivesse precisando de ceifeiro.
Passado o tempo veio a resposta: Hospital de Guarnição de Porto Velho.
Em janeiro de 1998, desembarcamos nessa nossa nova cidade, eu juntamente com minha esposa, Mariany Marcela de Menezes Vicente, e nossos quatro filhos, Agatha Karoliny (7anos), Jean Vinicius (5anos), Daniel Luiz(3anos) e nosso caçula, João Marcos com 6 meses de vida.
De início, nos acomodamos no bairro Jardim Acapulco. E começamos congregar na ICM do Quatro de Janeiro. Logo fomos destacados para assumir o grupo B de assistência aos irmãos, e  desse grupo praticamente foi gerada a igreja do Conjunto Ouro Preto.
Tivemos várias experiências. Assim que chegamos o João Marcos teve um grave problema de saúde, ficou hospitalizado, recebeu visita do ministério no hospital, além das orações da Igreja e Deus concedeu a cura.
Hermes e família
Ao assumir a responsabilidade do grupo  B fomos orientados a nos voltarmos para a  evangelização e o cuidado com os irmãos,  a maioria moradores do Conjunto Ouro Preto, iniciamos um intenso e dedicado trabalho de evangelização naquela área, com muitas visitas, serenatas e cultos nos lares, um trabalho incansável e que envolvia todos os integrantes do grupo.
No mês de dezembro, do ano de 1999, num evento de Seminário realizado na Base Aérea de Porto Velho, onde estávamos compondo uma das equipes de trabalho, no preparo do local para recepção dos participantes, e apoio à estrutura de funcionamento do evento,  ao término do seminário fomos todos convidados para participarmos da a última aula, quando então fui chamado pelo Senhor ao serviço do diaconato de sua Obra. Quando começou a chamar os irmãos pelos nomes, pude escutar o meu sendo chamado, uma emoção indescritível e todos ficamos muito alegres. Para mim foi uma comprovação e para a  Igreja uma aceitação de que a obra feita com amor é como uma sinfonia bem orquestrada. E minha resposta até hoje continua sendo: Louvado seja o nome do Senhor.
Continuamos, agora ainda com mais responsabilidade em realizar a Obra de Deus.
Saímos a procurar terreno no Conjunto  Ouro Preto para construção da futura Igreja. Com muitas orações e experiências de dons espirituais o terreno foi adquirido.
O pastor Clávio, iniciou a construção de uma edícula no fundo do terreno, já visando a construção do templo sem a necessidade de demolição, e reaproveitamento do espaço construído. Foi exatamente assim que ocorreu. Foram dias de muita dedicação e amor por parte de cada um dos irmãos, principalmente das valentes irmãs daquele simples, porém promissor bairro.
Uma experiência que tenho, pela graça do Senhor, é que quando cheguei em Juiz de Fora - MG, depois que deixei Porto Velho, assumi um grupo de assistência também B, e quando nós estávamos consagrando o trabalho desse grupo de irmãos em Minas Gerais, no mesmo dia, estava sendo consagrado o templo da ICM do Conjunto Ouro Preto.
Lembro-me  que tão logo cheguei a Porto Velho o pr. Clávio me levou para uma “evangelização” que chamei de “viagem missionária”, fomos no carro dele, e foi num final de semana. Viajamos até Rolim de Moura, e se me lembro bem, passamos por mais umas três ou quatro cidades, o pastor me deixava em uma ou outra  igreja,  onde por vezes tive oportunidade de levar a palavra de Deus. Foram  experiências maravilhosas  e fortalecimento espiritual.

Foto atual 
Estando em Porto Velho também pudemos   dar assistência às igrejas de Guajará-Mirim e  Humaitá-AM. Além de Rio Branco-AC. A obra em Rondônia forja o obreiro, faz com que ele busque aperfeiçoamento,   fortalecendo-se  no poder da palavra pela graça do Espírito Santo.
Foram tantas experiências que tomaria todo o tempo da irmã, seria necessário escrever  até o raiar do dia e ainda assim não contaria todas, falo isso literalmente. Glorifico a Deus pela oportuna benção que me foi dada.
Próximo de deixarmos Porto Velho  para uma nova etapa de nossas vidas o poderoso Deus, ainda tinha uma missão para nossa família, algo que humanamente era impossível para nós. Mas Deus agiu.  Falo da adoção da nossa filha Daniela. “Deus faz as coisas loucas para confundir as sábias, as fracas para confundir as fortes.” Eu com minha única renda para sustentar uma família de quatro filhos, não teria como assumir a responsabilidade de mais uma filha. Porém, Deus já na sua eternidade havia separado aquele momento. E agora? Pregar e não viver?
Somos homens frágeis e limitados. E assim como Deus fez com Gideão que pediu um sinal, e Deus deu mais de um. E como o Senhor é misericordioso, me visitou em sonho, um sonho esclarecedor: “mostrava uma criança sendo sacrificada por um ser e  várias pessoas estavam assistindo aquele ato, eu tentava me esconder no meio da multidão, mas uma voz, a voz do Senhor falava diretamente ao meu coração: você pode se ocultar destes, mas os meus olhos estão te contemplando. Temi e fui até aquela criança, ao chegar próximo me assustei e falei, Daniela é você! De imediato, retirava ela daquela situação.” Como não adotá-la irmãos. E digo, que pela misericórdia do Senhor, nada nos faltou e nossa família cresceu enquanto servimos ao Senhor ai nessa cidade. Deus seja louvado! Hermes congrega na ICM Thompson Mota, no bairro Marechal Hermes-RJ.


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